quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Say...


Smile
and
sing to me
Tell me
you won't ever leave

Hold me close
and
never let me go...

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

sábado, 22 de dezembro de 2007

Um momento...


... e envolve-me nos teus braços e beija-me!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Para recordar...


Ninguém me tira aquele momento em que vi nos teus olhos Admiração!
Foi aí que caminhámos juntos...

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Mais um desafio...

O Sr. Rusty fez-me mais um desafio, chama-se BENS MATERIAIS.
Tanta vez te perguntam por tuas aspirações espirituais, afectivas, familiares e de carreira.Tornou-se anti-social perguntar por nossos desejos materiais, como se isso não fizesse parte de nossa vida, como fosse até vergonhoso falar em tal assunto. Assim aqui vão cinco formas de ver cinco bens materiais. Passa-os a cinco amigos também.Obrigado e desde já digo que gosto muito do seu blog, parabéns:)

a) 5 bens materiais QUE TIVESTE NO PASSADO. Já não os tens e sentes saudades ou nostalgia por eles.

Estes são os saudosos:
1 - A minha TV a preto e branco, era linda!
2- A minha régua transparente de um metro, ninguém tinha uma destas...
3- As minhas meias brancas de croché até ao joelho que a minha mãe e a minha avó me faziam.
4- A minha primeira bicicleta, tinha encosto, era azul e eu adorava-a!
5- A minha primeira casa... era enorme, o tecto alto e a acústica era muito boa...

b) 5 bens materiais QUE POSSUIS ACTUALMENTE. Que mais gostas e não vives sem.

1 - A minha colecção de pedras semi-preciosas, quartzos, ametistas, grande parte vinda de África.
2 - Todos os meus livros e cd's.
3 - Os meus chinelos, sapatos, botas e malas... (gostar tanto deles põe-me doente)
4 - O meu Xavier (computador portátil) sem o qual seria mais difícil o contacto com o mundo virtual.
5 - O meu Xique Bem, viatura de transporte apelidada pela minha amiga Jacinta e que me leva para todo o lado...

c) 5 bens materiais QUE PENSAS EM ADQUIRIR. Nos próximos 5 anos.

Quero muito, muito, muito ter isto tudo:
1 - O Freelander 2 verde, que é a minha grande paixão...
2 - A Escola de massagens e MTC, com clínica, botica e o espaço para as aulas de yoga... etc por aí...
3 - Aquela casa... com um quarto enorme e um closet para eu guardar todos os meus sapatinhos...
4 - A Mary Jane (prancha de surf que vou mandar fazer).
5 - Um HOMEM, isto já é considerado bem material?! Para casar, ter filhotes e afins.

d) 5 bens materiais QUE GOSTASTE DE OFERECER. A cinco pessoas diferentes.

1 - Todos os bibelots inúteis que ofereci à minha avó no dia da mãe e que ela adorava.
2 - Eu e mais dois colegas oferecemos a limousine como presente de casamento da minha coordenadora.
3 - Aquela colecção de muitas canetas coloridas que ofereci à minha priminha Sara e que ela adorou.
4 - O dinheiro que envio para a minha menina no Uganda para pagar os seus estudos, médico, etc e que para mim não daria para nada.
5 – A floreira que fiz para oferecer às minha amiga Susana.

e) 5 bens materiais QUE SONHAS TER. Mas que sabes não vir a adquirir.

Quero muito mais do que cinco coisas...
1 - O CERNE.
2 - A grande Muralha da China.
3 - A Biblioteca do Vaticano, será pecado?
4 - O mar Morto, só quem experimenta sabe a sensação de nadar naquelas águas.
5 - O Parque Guell e o Musée d'Orsay.

Lanço o desafio a todos os que tiverem vontade e se sentirem desafiados :)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Ouvi dizer que hoje é o meu aniversário


Desafio

O Sr. Rusty fez-me um desafio que tem como objectivo pegar no livro que estamos a ler e transcrever a 5.ª frase completa da página 161 e, depois, passar a bola a outros bloggers.
Obrigada pelo desafio.
O livro que estou a ler é "Crime and Punishment" de Fyodor Dostoyevsky e na 5ª frase da página 161 encontro o seguinte "Oh, dear me!"

Faço o desafio às seguintes pessoas: Mokas e pipe shadow

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Memórias...




Vesti aquele vestido cinzento gasto pelo tempo...
Olhei-me ao espelho.
Imaginei aquela menina de 26 anos que eu era... dentro deste vestido que outrora fora bonito...
Aos 84 anos o que me resta são memórias...
Das coisas que vivi... das que não vivi...
Adormeço na minha cadeira de baloiço enquanto respiro as últimas moléculas de ar...


Memórias do meu futuro

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Começar a Acabar


Ontem à noite tive a possibilidade de apreciar este fantástico trabalho de Samuel Beckett.
Quem interpretou este monólogo foi João Lagarto, em que todo o seu discurso é de um homem prestes a morrer e que tenta percorrer a história da sua vida. Começa com a frase "Em breve estarei morto finalmente apesar de tudo".
No palco estão apenas três lâmpadas e o actor apresenta-se de roupas rasgadas, o que vai acentuar o dramatismo do relato.
A morte é um tema por norma trágico, mas a intenção do autor é também de fazer rir. Acabou por ser uma peça tragicamente divertida.
O ritmo alucinante e o caótico discurso prenderam-me até ao último segundo.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Today I feel like...

Once I run to you
Now I ran from you...

E então lembrei-me desta musica de Soft Cell (1981)...


Tainted Love

sábado, 1 de dezembro de 2007

Problema de Expressão

Esta quinta-feira fui ver um senhor concerto... Clã.
Desde as luzes ao cenário... estava tudo fantástico.
Foi a apresentação de mais um álbum que só vem confirmar a qualidade desta banda.
A Manuela além de ter uma boa voz (adoro) é dona de uma expressão corporal única.
Posso repetir?

Aqui fica uma musica, não do mais recente álbum, mas... é muito muito boa!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Porque há coisas que vale a pena repetir...

Depois da meia noite




Já passa da meia noite.
Não quero ir para os sítios comuns, ver as mesmas pessoas.
Coloquei o meu relógio preto e os meus brincos de prata oxidada.
Saio de casa.
Tento não fazer barulho enquanto desço os degraus de mármore brancos.
A rua está deserta.
Oiço o miar de um gato vindo de longe.
Hesito.
Depressa me dá a vontade de seguir.
Depois de alguns minutos a caminhar, chego ao meu destino.
A porta está entreaberta.
Consigo ouvir Nina Simone.
Ninguém dá pela minha chegada.
Gosto deste ambiente, meia luz, musica baixa...
Sento-me ao balcão.
Peço o meu Martini.
Antes de o saborear, fito a taça cónica de pé alto.
Bebo-o num só gole.
Peço mais um.
Desta vez vem acompanhado por um bilhete.
"Esperava por si".
Olho para o fundo da sala.
Vejo apenas uma sombra.
Aceno com a cabeça, num gesto de agradecimento.
Aqui permaneço por mais duas horas.
Depois dos meus muitos martinis, saio.
Sinto os meus sentidos pouco apurados.
Enquanto deslizo pela calçada, sinto que não estou só.
Tento acelerar o passo.
O meu salto fica preso.
Olho para trás enquanto o tento soltar.
Umas mãos macias tentam libertar-me.
Sinto um arrepio que percorre as minhas costas.
Antes de conseguir ver um rosto, sinto uns lábios encostados nos meus.
Fecho os olhos...
Este cheiro...
Oiço novamente o miar do gato.
Dou por mim descalça, apenas com um sapato.
A rua está deserta.
Tiro o sapato que me resta e sigo descalça para casa.
Subo as escadas silenciosamente.
Tenho o outro sapato à porta.
Calço ambos.
Fecho a porta.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Ouvi dizer que este até não é um mau blog...


Obrigada Clau, Miss Lux , Nika_liu e Rusty por me acharem merecedora desta nomeação. Também adoro os vossos planetas :)

As regras para atribuição deste prémio são:
1º Indicar quem foi que atribuiu o prémio;
2º Atribuir o prémio a 7 blogs que considere que não são maus blogs...;
3º Fazer referência ao criador do prémio.

E os meus nomeados são:
(Por ordem alfabética e não por ordem de importância)

1 -
Dream Alive, porque tem bons momentos...
2 -
Dremaland, porque é uma das minhas melhores amigas, porque temos uma vida juntas e outra para viver, porque escreve o que sente e porque sim.
3 -
eu.e.tu.à.procura.de.nos.2, porque escreve coisas da actualidade e coisas do coração, sinto sinceridade nas suas palavras...
4 -
Fumo Azul, porque sei quem ele É... porque sabe Ser...
5 -
Mokas, porque para além de um amigo presente escreve duma maneira particularmente bela...
6 -
Off Tune, porque me parece ter bom gosto musical.
7 -
Sinto, logo existo..., porque me sinto bem a lê-la...

domingo, 25 de novembro de 2007

Can we start again?

So much I love this music...
So much I love...

domingo, 18 de novembro de 2007

Encosta-te a mim...

O que não vivi, hei-de inventar contigo...

terça-feira, 6 de novembro de 2007

O menino (3ª parte)


Apesar de não ser fácil sair em busca de uma vida melhor, este menino estava decidido a ajudar a família.
Depois de muito andar, no meio de árvores e arbustos, começou a sentir o seu corpo frágil enfraquecer. Resolveu sentar-se e encostou-se a uma árvore. O cansaço apoderou-se de si e adormeceu num sono profundo.
Passadas algumas horas despertou e deu-se conta de que não estava só. Tinha perto de si um velhinho que descascava uma laranja. O velhinho dando-se conta de que o menino tinha acordado, estendeu o braço com uns gomos de laranja na mão perguntando: Tens fome?
Os olhos desta criança faminta brilharam ante esta pequena oferta e ainda um pouco confuso estendeu a sua pequena mão e aceitou.
O velhinho esperou que ele terminasse de comer e perguntou: Que fazes aqui? Por acaso estás perdido?
Depois de toda a simpatia que o velhinho tinha mostrado, o menino resolveu contar-lhe a sua história e o propósito da sua viajem. Quando o menino terminou, o velhinho ficou um pouco em silêncio a pensar em tudo o que ouvira.
Estás a ver aquela estrada de terra? - perguntou o velhinho apontando com o dedo para uma estrada ali perto.
O menino acenou com a cabeça em sinal de confirmação, então o velhinho continuou: Segues sempre aquela estrada, deves levar um dia a andar, no fim vais encontrar uma casa muito grande e nela vive uma senhora muito rica. Acho que ela te pode ajudar. Eu posso acompanhar-te alguns metros, depois segues sozinho.
Posto isto, partiram sem demora.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

O menino (2ª parte)



Olhei para o céu... tudo me parecia demais...
O menino agarrou na minha mão e eu voltei a olhar para ele.
Senti o coração oprimido por uma dor que ainda não conhecia. Tinha diante de me uma criança que tinha noção do que era o sofrimento.
Nesse momento ele começou a contar-me a sua história.
Ele era um menino muito pobre, o mais novo de cinco irmãos, os pais mal tinham dinheiro para a comida.
Um dia cansado de ver que a família não tinha o que comer, que não tinha o que vestir e que não tinha brinquedos como os outros meninos, resolveu partir. Agarrou na sua pedrinha da sorte, colocou-a no bolso dos calções e foi procurar uma maneira de ajudar a família.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O menino (1ª parte)


Vinha a caminhar pela baixa quando parei um momento. Fiquei a olhar para aquele animal que tanto me irrita nem sei porquê... sempre que vejo pombos quase entro em pânico.
Tens medo de pombos? - perguntou uma voz infantil e doce.
Olhei para baixo e vi um menino que me fitava com os olhos. Tinha uns olhos negros, muito brilhantes e profundos.
Fiquei uns momentos em silêncio olhando para esta pequena criatura... senti-me despida.
Senta-te aqui a meu lado. - disse ele fazendo-me sinal para me sentar.
Sentei-me mantendo silêncio e ele continuou sorrindo - Vamos dar milho aos pombos, vais ver que assim perdes o medo deles.
Começámos a dar milho aos pombos e eu perguntei-lhe - Estás aqui sozinho?
Ele sorriu e continuou a dar milho aos pombos.
Eu estou aqui porque perdi o que de melhor tinha - senti um aperto no coração enquanto ouvia estas palavras, não queria acreditar no que esta criança me dizia.
E que perdeste tu? - perguntei eu enquanto lhe passava as mãos pelo cabelo negro e liso.
Ele olhou para mim e naqueles olhos profundos comecei a ver a sua dor...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Try

The more I grow, the less I know...

sábado, 13 de outubro de 2007

Cheiro a chá


Já passava das cinco da tarde...
Comecei a sentir o cheiro a chá de jasmim... fechei os olhos... lembrei-me de ti.
Gosto de saber das nossas tardes de Agosto, em que nos sentávamos a contar histórias imaginadas na altura com cheiro chá de jasmim.
Um dia partimos com rumos diferentes, vivemos histórias, que ainda não contámos...
Tu vives a tua história de Amor real e eu vivo histórias de Amor imaginarias.
Também tenho vontade de como tu encontrar alguém... para partilhar, para falar, para ouvir, para chorar, para rir, para sentir... andar de mão dada... abraçar... e... saber que tenho tudo!
Fui até à cozinha e enchi uma chávena de chá... coloquei-a no chão do quarto e deitei-me junto a ela.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Used to Love U

Não me perguntem a razão pela qual gosto desta música... simplesmente acho a melodia, a letra e a voz do John Legend magnificas!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Momento Eterno


Estava eu a ver umas coisas no Xavier (nome do meu computador) quando dei por mim a navegar na net, não que seja uma coisa habitual, mas aconteceu...
Encontrei-te aqui... um rosto que em nada me é estranho.
Começámos a conversar e parecia que nos conhecíamos desde sempre...
Passado um mês disse-te que ia a Lisboa para casa de uma amiga e combinamos encontrar-nos.
Era sábado à noite e o Bairro Alto estava apinhado...
Por entre o mar de pessoas os nossos olhos cruzaram-se...
Conseguimos passar... fomos ao encontro um do outro...
Sorrimos, cheios de emoção.
Antes que conseguíssemos proferir qualquer palavra, uma amiga tua veio chamar-te, puxando-te com uma enorme violência (parecia ser alguma coisa grave).
Vi desaparecer a tua imagem entre as pessoas, como uma memória que se esfuma...
Nem ouvi a tua voz...
Quando cheguei a casa da minha amiga enviei-te um mail a dizer que te esperava no dia seguinte no mesmo sítio às 15h, antes de me ir embora.
Mal dormi, aguardando o dia seguinte, pensando se conseguirias ler o meu mail.
E se não lesses?
O domingo de manhã parecia interminável, mal almocei de ansiosa que estava...
Fui até ao Bairro Alto. As ruas já me pareciam todas iguais, já não tinha a certeza do sítio onde nos tínhamos encontrado na noite anterior. Durante o dia é muito diferente.
Andei às voltas, até que me pareceu encontrar o local exacto.
Esperei... esperei...
Às 16h resolvi ir embora.
"Ele não leu o meu mail" pensei.
Desci a rua olhando para as pedras da calçada... começaram a cair gotas de chuva...
Continuei a olhar para baixo e virei à direita.
Começou a chover torrencialmente.
Ia começando a descer outra rua quando resolvi voltar atrás...
Subi e quando virei a esquina fui de encontro a ti.
Olhei-te nos olhos... sorrimos...
Ficamos em silêncio por segundos intermináveis a contar histórias mudas.
Pegaste-me suavemente no rosto e beijaste-me.
De olhos fechados fiquei a saborear este momento eterno.

sábado, 29 de setembro de 2007

Encontrei nos seus olhos...


Depois de estacionar o carro comecei a andar muito rápido. Queria fazer as compras e ir embora, não estava para perder tempo.
De tão rápido que ia tropecei numa mulher que estava sentada no chão a pedir esmola.
Levantei-me e quando ia começar a perguntar o que ela fazia ali, olhei nos seus olhos... as palavras não saíram da minha boca.
Os olhos desta mulher de meia idade roubaram-me as palavras da boca, suplicaram-me silêncio e atenção.
Esqueci-me de tudo o resto que tinha para fazer. Sentei-me a seu lado e agarrei na sua mão.
O resto do mundo parecia não existir.
"Para onde vais?" perguntou ela.
"Já não sei!"- respondi eu com a voz quase sumida.
"Sabes!"- ao dizer isto fez-me sinal para eu seguir.
Levantei-me e coloquei algum dinheiro na caixa de cartão que estava à sua frente.
Ela agradeceu e disse que já não precisava de nada.
Segui e quando cheguei à porta do supermercado senti que não era ali que deveria estar.
Voltei para trás e a mulher já não estava ali.
Segui para o carro.
Comecei a ouvir a musica abafada do telemóvel dentro da mala.
Atendi - "Estou?"
E quando ouvi a voz do outro lado disse: "Hoje encontrei Deus!"

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Um pequeno gesto


Depois dos nossos muitos Martinis fomos finalmente para a mesa.
Os noivos passaram entre gritos e aplausos, até que todos nos sentámos.
Era um dia de euforia, dançámos e cantámos... foi muito divertido.
A certa altura, ele sentou-se diante de mim. Tirou umas flores dos arranjos de mesa e fez um pequeno bouquet. Despediu-se de todos e saiu... A namorada não pôde ir à festa e ele não se esqueceu dela (levou-lhe flores).
Naquele momento em que admirei tudo isto pensei "Será que um dia alguém fará isto por mim? Fazer uma pessoa feliz custa tão pouco... Será que um dia vou estar com alguém que se vai lembrar de mim quando não estou? Será que se vai lembrar que estas pequenas coisas me podem fazer feliz?"
Um gesto simples, um pormenor... que fez o todo!

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Estou cansada...


Será que as pessoas sofrem porque querem?
Porque se deixam magoar...
Porque se deixam enganar...
Porque se deixam iludir...
Porque é que as pessoas mentem tanto?
Porque é que mentem e ainda querem que as outras passem por loucas?
Porque é que sorriem e depois dão facadinhas nas costas?
Porque é que dizem que te respeitam e depois te pisam?
Onde está o amor no meio de tudo isto?

Hoje estou tão cansada deste ser humano que faz tudo isto.
Talvez sejamos todos um pouco assim...

Já não tenho lágrimas... mas posso chorar?

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Para sempre é muito tempo



Que saudade tenho de te olhar...
Que saudade tenho de te ver...
Que saudade tenho de te ouvir...
Que saudade tenho de te escutar...

Porque para mim tu não olhas...
Porque a mim tu não vês...
Porque a mim tu não ouves...
Porque a mim tu não escutas...

Dei-te o melhor de mim
Entreguei-me a ti
E estavas aqui?


Queria amar para sempre
mas...
para sempre é muito tempo!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

O encontro (2ª parte)


Levantei-me para pintar o pôr do sol. Pode parecer estranho, mas estive deitada toda a tarde. De inicio, era só para descansar um pouco após o almoço, mas depois fiquei sonhando toda a tarde. Até que, já em pé segui até à praia.
Ainda não estava instalada quando oiço um "olá".
Meus lábios abriram-se formando um enorme sorriso. Era novamente Fernão Capelo Gaivota.
Voamos hoje?- perguntou ele.
Não pensei que entre o Aqui e o Agora nos encontrássemos tão rápido. - respondi eu surpresa por o tornar a ver.
Não pensaste que entre o Aqui e o Agora fosse real... - disse ele sorrindo e continuou - Vamos?
Nisto partimos rumo ao infinito.
Mais uma vez passamos todo o tempo em silêncio, voando sobre o mar. Quando voltamos já a noite tinha caído.
Nunca pensei que voar fosse tão simples! - disse eu mal poisei os pés no chão.
É simples, mas não é fácil! É preciso acreditar e ter fé nas nossas capacidades. É preciso ter coragem de apostar em nós mesmos, mesmo quando nos dizem que não é possível. - disse-me o meu instrutor e enquanto ele me dizia estas palavras sentei-me e disse-lhe - Contigo aprendi que não há impossíveis, que um sonho não tem que ser apenas um sonho e que tenho fé em mim!
Então cumpri a minha missão! Novos voos te surgirão... aprenderás muito mais coisas. - disse ele com ar de satisfação.
Isso quer dizer que não nos veremos mais? - perguntei.
Esqueceste-te do que te ensinei? Não há impossíveis! Nada tem que ser definitivo. Até um dia! - nisto desapareceu no meio da noite escura.
Sei que não o tronarei a ver tão cedo... mas fiquei com o coração preenchido... de mundos novos.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

O encontro

(G. Cabaça)

Esta manhã saí tão rápido de casa que nem reparei que não tinha chaves.
Joguei a mão ao bolso do casaco, depois dentro da mala... e nada.
Sem chave de casa e sem chave do carro.
Decidi continuar a pé.
Enquanto me detinha nos meus pensamentos comecei a ouvir um som estranho...
“Psssst, pssst, pssst”
Olhei para trás e nada.
“Psssst, psssst, psssst”
Olhei novamente... nada.
“Mas quem estará a fazer isto?”– pensei.
“Pssst, pssst, psssst”
Desta vez já meio irritada olhei para trás, não estava ninguém...
Até que oiço uma voz:
Já pensaste olhar noutra direcção?
Nisto olhei para cima.
Eis quando o vejo diante de mim.
Meu Deus!- exclamei.
Tinha diante de mim Fernão Capelo Gaivota.
O que fazes hoje?- perguntou ele.
Não sei... parece que estou sem rumo...- respondi.
“Há sempre uma razão para viver. Podemos elevar-nos acima da nossa ignorância, podemos olhar o nosso reflexo como de criaturas feitas de perfeição, inteligência e talento. Podemos ser livres! Podemos voar!”- enquanto me dizia estas palavras Fernão Capelo Gaivota desenhava circulos no ar.
Eu conheço essas palavras... eu já li isso...- disse eu sorrindo.
Vais ficar por ai? Sem rumo?- perguntou-me ele.
Para onde queres que vá?
Vem comigo!- disse ele sorrindo em direcção ao profundo azul do céu.
Comecei a rir e disse - Mas eu não sei voar!
“Não acredites no que os teus olhos te dizem, porque te mostram apenas ilusões. Serve-te da tua inteligência e observa, descobre o que já sabes e descobrirás uma maneira de voar.”- disse ele fixando os seus olhos nos meus.
Quando dei por mim estava a voar...
Fomos os dois juntos em direcção ao mar...
Voamos em silêncio, apenas sentindo a brisa fresca que nos beijava o rosto.
Quando voltamos, antes que conseguisse dizer alguma coisa, o meu instrutor de voo sorri e diz – “Se a nossa amizade depende de coisas como o tempo e o espaço, então, quando finalmente os houvermos superado, teremos destruído a nossa irmandade! Supera o espaço e restar-nos-á apenas um Aqui. Supera o tempo e restar-nos-á apenas um Agora. E entre o Aqui e o Agora, não achas que podemos tornar a ver-nos algumas vezes?”
Claro que sim senhor instrutor!- disse eu prontamente com um enorme sorriso nos lábios.
“ Tens de compreender que tu és o teu próprio instrutor. Necessitas de encontrar-te a ti mesma, um pouquinho mais, a cada dia que passa.”- afirmou ele.
“Eu sei... obrigada!”
Vemo-nos amanhã à mesma hora.- ao dizer isto saiu disparado em direcção ao céu.
Não sei se o volto a ver... mas valeu a pena!

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Mad World

O mundo é mesmo um lugar estranho...

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Nada


O grito sufoca na garganta...
As palavras deixam de ter sentido...
São só palavras?
Nada é apenas aquilo que é.
Ou será?

A dor envolve o meu peito
Abraça o meu coração
Beija-o...
Diz-lhe baixinho “olá”.

Quero sair...
Sair deste lugar...
Sair desta vida...
Sair de mim...
Quero esquecer esta dor...
Quero esquecer a minha vida...
Quero esquecer o dia em que te vi...

Agora?!
Não quero saber se amo demais...
Não quero saber se é melhor não amar...
Não quero saber se é fácil amar...
Não quero saber se é fácil esquecer...

Nada diminui a minha dor...
Nada pode mudar a minha vida...
Porque nada pode fazer-te amar...

sábado, 1 de setembro de 2007

Hoje...


Hoje deves parar.
Talvez o mundo já corra demais.
Hoje deves ouvir.
Talvez interesse a opinião dos outros.
Hoje deves olhar.
Talvez haja alguma novidade fora de ti.
Hoje deves dar.
Talvez o que te sobre falte a alguém.
Hoje deves falar.
Talvez tenhas alguma coisa boa a dizer.
Hoje deves rezar.
Talvez tenhas necessidade de um Pai.
Hoje deves pensar.
Talvez te seja útil um auto-retrato.
Hoje deves cantar.
Talvez a alegria te encurte o caminho.
Hoje deves comungar.
Talvez tenhas um sorriso a partilhar.
Hoje deves receber.
Talvez o outro precise de amar.
Hoje deves caminhar.
Talvez te encontres com alguém na vida.
Hoje deves sorrir.
Talvez alguma flor esteja a precisar de sol.
Hoje deves começar.
Talvez amanhã seja tarde.
Hoje deves renascer.
Talvez tenhas nascido apenas.
(Obrigada mãe por me enviares isto e me lembrares do que muitas vezes estou esquecida)

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Dorme comigo esta noite


A porta fechou-se atrás de mim com uma enorme violência...
Olhei para trás e não vi ninguém.
Descalço os sapatos.
Passo pela sala e vou para o quarto.
É tarde...
Não tenho sono...
Não quero dormir...
Sinto falta de te ter aqui...
Sinto falta de sentir o teu braço à minha volta enquanto durmo...
Sinto falta do teu respirar...
Sinto falta de ti...
Dorme comigo esta noite...

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Namorar depois de namorar


A 1ª relação, o 1º namoro, marca-nos de forma definitiva e para sempre.
É uma verdadeira e saborosa ilusão que tem importância pela intensidade com que vivemos as alegrias e as tristezas.
Atiramo-nos de cabeça e tudo parece eterno, único, mágico e perfeito.
Muitas vezes saímos magoadas ou magoamos a outra pessoa.
E como é namorar depois de ter namorado?
Muitas vezes é fácil ou parece...
Os antigos vícios, os antigos hábitos, as magoas e/ou ressentimentos... tem que ser tudo guardado na caixinha de memórias.
Já não nos queremos atirar de cabeça, mas muitas vezes não o conseguimos evitar...
Como viver um romance sem ser de forma intensa?
O medo de sofrer pode fazer-nos recuar...
O medo de não sermos amados o suficiente, medo de nos fazerem sofrer... muitas vezes é o medo de ser feliz.
Há quem diga que tem mais medo de magoar (não acredito muito nisso), no Amor somos todos um pouco egoístas, preferimos magoar a ser magoados.
Eu acho que seja a 1ª relação ou não devemos entregar-nos, podemos vir a sofrer mais, mas também podemos ser muito mais felizes.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Todos diferentes, todos iguais!


Homens?!
Todos diferentes, todos iguais!
Eles dizem que gostam de nós, muitos até são mesmo capazes de enviar sms e/ou mails carinhosos. Levam-nos a acreditar que somos especiais e que nunca tinham gostado de ninguém como de nós. Mas depois... vivem para eles e no seu mundo. Só há espaço para eles próprios, para os amigos e algumas vezes para mais amigos.
As desculpas são cada vez menos elaboradas e mais despreocupadas... se nós não queremos acreditar que eles não vieram ter a nossa casa num sábado à noite porque o avô não podia ficar sozinho em casa, o problema é nosso. Estas criaturas de Deus não mentem, por isso vão ter que nos deixar porque o "avô" é mais importante e precisam de alguém que os compreenda.
Ainda bem que eramos especiais... e que os homens são seres com muito Amor para dar...

Good Luck