
sábado, 29 de setembro de 2007
Encontrei nos seus olhos...

segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Um pequeno gesto

quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Estou cansada...

Talvez sejamos todos um pouco assim...
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Para sempre é muito tempo

segunda-feira, 10 de setembro de 2007
O encontro (2ª parte)

sexta-feira, 7 de setembro de 2007
O encontro
Esta manhã saí tão rápido de casa que nem reparei que não tinha chaves.
Joguei a mão ao bolso do casaco, depois dentro da mala... e nada.
Sem chave de casa e sem chave do carro.
Decidi continuar a pé.
Enquanto me detinha nos meus pensamentos comecei a ouvir um som estranho...
“Psssst, pssst, pssst”
Olhei para trás e nada.
“Psssst, psssst, psssst”
Olhei novamente... nada.
“Mas quem estará a fazer isto?”– pensei.
“Pssst, pssst, psssst”
Desta vez já meio irritada olhei para trás, não estava ninguém...
Até que oiço uma voz:
Já pensaste olhar noutra direcção?
Nisto olhei para cima.
Eis quando o vejo diante de mim.
Meu Deus!- exclamei.
Tinha diante de mim Fernão Capelo Gaivota.
O que fazes hoje?- perguntou ele.
Não sei... parece que estou sem rumo...- respondi.
“Há sempre uma razão para viver. Podemos elevar-nos acima da nossa ignorância, podemos olhar o nosso reflexo como de criaturas feitas de perfeição, inteligência e talento. Podemos ser livres! Podemos voar!”- enquanto me dizia estas palavras Fernão Capelo Gaivota desenhava circulos no ar.
Eu conheço essas palavras... eu já li isso...- disse eu sorrindo.
Vais ficar por ai? Sem rumo?- perguntou-me ele.
Para onde queres que vá?
Vem comigo!- disse ele sorrindo em direcção ao profundo azul do céu.
Comecei a rir e disse - Mas eu não sei voar!
“Não acredites no que os teus olhos te dizem, porque te mostram apenas ilusões. Serve-te da tua inteligência e observa, descobre o que já sabes e descobrirás uma maneira de voar.”- disse ele fixando os seus olhos nos meus.
Quando dei por mim estava a voar...
Fomos os dois juntos em direcção ao mar...
Voamos em silêncio, apenas sentindo a brisa fresca que nos beijava o rosto.
Quando voltamos, antes que conseguisse dizer alguma coisa, o meu instrutor de voo sorri e diz – “Se a nossa amizade depende de coisas como o tempo e o espaço, então, quando finalmente os houvermos superado, teremos destruído a nossa irmandade! Supera o espaço e restar-nos-á apenas um Aqui. Supera o tempo e restar-nos-á apenas um Agora. E entre o Aqui e o Agora, não achas que podemos tornar a ver-nos algumas vezes?”
Claro que sim senhor instrutor!- disse eu prontamente com um enorme sorriso nos lábios.
“ Tens de compreender que tu és o teu próprio instrutor. Necessitas de encontrar-te a ti mesma, um pouquinho mais, a cada dia que passa.”- afirmou ele.
“Eu sei... obrigada!”
Vemo-nos amanhã à mesma hora.- ao dizer isto saiu disparado em direcção ao céu.
Não sei se o volto a ver... mas valeu a pena!
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Nada
As palavras deixam de ter sentido...
São só palavras?
Nada é apenas aquilo que é.
Ou será?
A dor envolve o meu peito
Abraça o meu coração
Beija-o...
Diz-lhe baixinho “olá”.
Quero sair...
Sair deste lugar...
Sair desta vida...
Sair de mim...
Quero esquecer esta dor...
Quero esquecer a minha vida...
Quero esquecer o dia em que te vi...
Agora?!
Não quero saber se amo demais...
Não quero saber se é melhor não amar...
Não quero saber se é fácil amar...
Não quero saber se é fácil esquecer...
Nada diminui a minha dor...
Nada pode mudar a minha vida...
Porque nada pode fazer-te amar...
sábado, 1 de setembro de 2007
Hoje...
